29 de jun. de 2010

Três vídeos

Seguindo as idas já um pouco manjadas de esconder a falta de qualidade do texto com um vídeo, e elevando isso a outros patamares, três vídeos:







A primeira e a terceira música, você pode conferir pelas mãos da violonista mais GATA dessa sociedade cheia de atrocidades, também conhecida como Ana Vidovic. Recomendo, amg.

25 de jun. de 2010

Quando noise rock é o único alento

Vestibular, faculdade, trampos futuros... isso é assunto pra vida inteira, e possivelmente eu vou falar disso sempre que eu precisar falar. Afinal, pra quê relaxar se você pode se martirizar sempre que alguém tocar no assunto? Esse é o espírito.

A incerteza da vez é o que eu vou fazer, e foda-se se isso é querer antecipar demais uma coisa que você vai descobrir com o tempo, e essas babaquices de quem não sabe te dar um conselho de gente.
Amg, eu não vou descobrir como eu vou ganhar pouco dinheiro, pensando no que ainda vai rolar. O esquema é agora, a época em que eu posso fazer a escolha mais imbecil da minha vida e colher os frutos da AMARGURA depois, mas com um pouquinho de contentamento.

Essa estrada dos miseráveis (porque eu podia ser bom de bola e acabar com essa história) bifurca em artes visuais e música.
Eu fico mais tentado a ir com a primeira, Silvio, mas eu não vejo muita dedicação da minha parte a isso no futuro. Desde já, eu não sou muito dedicado a desenhar ou a fazer outras coisas nas idas, apesar de gostar pra caraleo. Se na hora que isso for pra valer, eu não conseguir focar nisso integralmente (ou pelo menos perto disso), fodeu.
A música, do alto da minha preguiça, sempre fica um pouco de lado por ser muito difícil, mas pelo menos eu estaria um pouquinho mais longe dos nossos amados artistas medíocres. Diferente das artes, amg, porque até eu sei que eu não sou um poço de criatividade; nada de fazer desenhos minimalistas com pedrinhas na praia e estudos detalhados sobre tal grafiteiro.

Ao contrário do que deveria ser, saber que as coisas não são tão simples é o que me anima a não desistir delas, e anos de trabalho para desenvolver uma coisa, por menor que seja, é um dos atrativos nas duas opções. E ainda tem aquele prazer TRANSGRESSOR de ver a cara de má fé das pessoas quando me perguntar o que eu vou prestar.

Por fim, fica a opção mais viável: fazer artes, e entrar na primeira banda que aparecer. É ou não é, Lightning Bolt?

24 de jun. de 2010

Hip Hop

O MUNDO DA MÚSICA, junto com o futebol, é o maior antro de filhos da puta de que se tem notícia; um restaurante japonês onde os amgs se juntam pra falar mal dos outros (sou poeta). Possivelmente só perde pra internet, que é uma junção de tudo isso num agradável mundo loko, cheio de brigas resolvidas no CS e discussões de uma importância impossível de ser medida.
No meio de toda essa besteira, existe o hip hop, odiado por músicos que acham que saber tocar rápido uma guitarra é o ápice, por preconceituosos e por outros tantos otários.
É claro que você tem que abrir mão de um pouquinho de sua coerência pra poder curtir (eu não sei pegar um ônibus e tenho um videogame maneiro, mas acho bacana quando dizem que a vida é uma vagabunda), e não dá pra sair por aí dizendo que A RUA É NÓIZ, mas depois que você aceita essa hipocrisia amiga, fica bacana.



A idéia foi resumida a só isso, por preguiça, mas curta comigo essa que talvez seja a música mais bacana desse estilo formidável. Fala sobre crime, gangues e crack. De praxe.

16 de jun. de 2010

Quando a neurose está na cabeça de quem vê



Vendo essa imagem, eu sinto aquele aumento feroz da libido, e uma vontade quase incontrolável de nunca ser fiel a uma mulher.
Ah, Armani, sempre me ensinando a ser uma pessoa menos ligada a essa emoção dos douchebags que é o amor.
Obg.

15 de jun. de 2010

Copa do Mundo e seus filhos da puta

A Copa é o evento esportivo mais legal de todos. Primeiro porque demora pra acontecer, e isso dá uma expectativa bacana, segundo porque deixa todo mundo naquele clima formidável (se os jogos são bons ou não, aí já é outra história).

Mas o mais maneiro mesmo são aquelas pessoas que pegam o caminho errado nessa ONDA, e fazem força para serem muito filhas da puta: falar a cada 5 segundos que odeia o som das vuvuzelas, contar pros amigos que ontem escreveu CALA BOCA GALVAO no twitter, chamar o Dunga de otário a cada vez que falam dele, e achar MUITO ENGRAÇADO dizer que vai torcer contra o Brasil.

Amg, se você faz parte desse grupo de paus no cu, você é um pau no cu miserável; tu é aquela pessoa inconveniente pra caraleo com quem ninguém quer conversar sobre futebol, e você extrapola toda a cretinice já muito presente nesse mundo loko do esporte.

Só precisa dizer uma vez que não curte as vuvuzelas, que não gosta do Galvão, que não gostou da seleção do Dunga, e que acha que o Brasil vai perder. No mais assista essa porra no mudo, ou em outro canal. Pronto.

10 de jun. de 2010

Strokes

Ontem, dia 9, os Strokes fizeram um show secreto, com pseudônimo e tudo, pra umas 500 pessoas que, nem precisa dizer, são as mais rabudas desse mundo. Uma delas era meu amigo Victor Bianchin, que escreveu um texto sobre o show.
O ponto: vendo os vídeos, dá pra ter noção da magnitude desse momento que, porra, é o ápice da música MUNDIAL (boa) dessa semana. É banda que começou toda essa palhaçada tocando pela primeira vez em quatro anos. Só os hits, numa vibe KISS.
No meu ranking de bandas preferidas, eu tenho um monte acima dos Strokes, mas acho que nenhuma vai ser tão importante (pra mim).
Coisa de contar pros filhos que tu era fã na época e tal e coisa. “E os amiguinhos deles vão dizer, ‘nossa, cara’”.

4 de jun. de 2010

Ou

   Lendo uns textos antigos que eu escrevi e postei, eu vejo que eu parei de pensar sobre as coisas pequenas. Ou pelo menos parei de escrever sobre elas.

   Hoje, se eu não condenso tudo em menos de dez linhas, desisto de escrever. Ou deixo tudo muito interno, e não digo o que queria dizer.

   Talvez eu devesse tentar menos escrever bem, e só escrever o que eu quero escrever, sem ficar correndo atrás de uma forma bonita de dizer. Ou eu poderia matutar até conseguir fazer os dois.

   Tantas questões.

3 de jun. de 2010

Guichê de reclamações

   Uma experiência degradante, envolvendo a nossa amg religião:

   Essa semana estava conversando com um amigo espírita (sem paranóia ou fanatismo) sobre uns livros, e ele disse que estava lendo um sobre o assunto. Eu disse que era bobeira, brincando, e depois de um tempo, ele perguntou se eu não acreditava em nada.

   Eu disse que não, e ele, acredito que surpreso, soltou aquele olhar maneiro de “esse filho da puta tem que ser convertido”.

   Um exemplo de respeito e tolerância que não acaba com amizades, mas deixa uma pontada de decepção.

   Cadê seu Deus agora?

1 de jun. de 2010

Pretensiosamente, sobre a mediocridade

   Achar que todo mundo que faz algo, copia de alguém, ou faz por algum outro motivo que não seja porque quer.

   Desdenhar de alguém por não saber qual a data especial (idiota) da vez, ou por saber quem compôs a trilha sonora de Star Wars.

   Julgar alguém por usar uma roupa diferente.

   Desejar o mal para quem gosta de um estilo de música diferente do seu.

   Tentar ao máximo tirar a diversão das coisas simples.

   Não saber brincar.

   Brincar com os outros sem saber brincar.

   Não torcer pro Brasil na Copa do Mundo.

   Reclamar da escalação como se fosse um técnico melhor.

   Ficar dizendo que é idiota colecionar o álbum.

   Chilicar se seu time perde.

   Não admitir seus erros.

   Falar as coisas sem nem um pouco de conhecimento da causa.

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   Em algum momento, alguma dessas coisas vai se tornar o ápice de uma vida miserável, e a história mais legal de uma pessoa medíocre.