31 de mar. de 2011

Tô tranquilão

Sempre que ouço alguma banda ou vejo os trabalhos de algum artista, me pergunto: será que esse cara sabia biologia na escola? Será que ele gastava seu tempo tocando guitarra ou estudando quadriláteros notáveis? Talvez ele preferisse desenhar que decorar regras gramaticais.

Será que vale a pena eu querer me sair tão bem em uma coisa tão pouca? Eu vou me sentir tão mal assim se pegar uma recuperação? Se o professor disser que eu relaxei demais? Se eu não souber tudo? Mesmo? Que idiota que eu sou então.

Nunca achei que notas valessem de alguma coisa para medir a inteligência de alguém, mas nunca botei isso em prática comigo mesmo.



Mas aí, será que esse tecladista manja de alelos múltiplos? Tava precisando de alguém pra me explicar.

27 de mar. de 2011

Eu nem sei mais o que se passa, amigo, tá tudo muito confuso

Às vezes parece que faço força para complicar certas coisas, e de repente me vejo tão fodido que começo a cogitar pela primeira vez (não sei por que não veio antes) em pedir conselhos amorosos pro meu irmão.

Eu só espero que tudo fique mais direito antes de eu transformar isso em um antro de frases de efeito, julgamentos rasos sobre mim mesmo, fotos artês e gifs bonitinhos.


Deveria ficar satisfeito só com coxinhas.

17 de mar. de 2011

Tenho uma banda

Eu acho, né.

Não temos nome e nem baterista. Não temos equipamentos bons pra fazer algo que saia da minha sala. E falando nisso, temos uma vaga ideia de onde vamos ensaiar. Talvez tenhamos que dividir o espaço com festinhas de criança e confraternizações cretinas. E como vamos tocar? Aposto no meia-boca, feito com amor no coração. E o que vamos tocar? Sei lá, por enquanto vamos dando voltas entre Los Hermanos e Mars Volta, fazendo uma paradinha no Mogwai e tentando imitar o Hurtmold. E a certeza de que vai dar certo? Vou procurando aqui, logo menos digo se encontrei.

3 de mar. de 2011

Carnaval com Camelo

Para um belo momento triste, em que chorar não impede ninguém de rir.





E para um belo momento confuso (um momento menor), em que rir sinceramente não impede ninguém de chorar.





Acaba comigo sendo chamado de Pierrot por um amigo.