Parece que a parte mais fácil de fazer música, é fazer a música.
Depois disso, você tem que se preocupar em como cuidar da sua alma de poeta sofredor, prodígio nas artes e anos a frente nas experiências humanas.
E aí é aquele papinho que passa do ‘sou músico e me expresso com a música’ para ‘sou músico, mas só tomo 1% do meu tempo com isso’.
Como se pra ser um artista, nos vários sentidos, tu precisasse ser complicado, lírico e afastado das outras coisas.
Ridículo dizer o quanto você é empolgado com uma banda de metal, e mais ridículo ainda dizer que você está feliz por tocar com um monstro do banquinho e um vilão. Veja bem, amg, a coisa aqui é só admiração entre artistas, nada de ser fã.
Acho imbecil essa vontade de querer ficar longe das outras pessoas, como se tu fosse mais especial que todos só por saber escrever algo bonito; como se isso te tirasse a possibilidade de dizer as coisas preto no branco, e te fizesse alguém mais profundo, e complexo.
Se continuar nisso, daqui a pouco vai estar dizendo que é amante do teatro e do circo.
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