16 de out. de 2010

E onze

Desde que meu aniversário passou, eu fico pensando que cada vez mais, fico perto de acabar tudo que sempre fez parte da vida, de um jeito ou de outro.
A escola vai acabar, as aulas de música vão acabar, os amigos vão ficar distantes, e algumas pessoas vão embora para eu nunca mais topar na vida, aquele abraço.

E eu vou embora também; talvez não imediatamente, mas vou.

E isso me dá um medo de embrulhar o estômago.

O que era uma coisa que eu esperava tanto, parece estranha agora que está perto, e só vai piorando com todo mundo te olhando de perto, e dizendo que tu vai tirar isso de letra, que tu tem que fazer isso brincando, que se tu não conseguir ah faça-me o favor você não é disso rapaz...

Amg, tá difícil.

2 comentários:

  1. na verdade o foco que pode ajudar nisso é que novas coisas virão. Mas a mudança de situação é inevitável mesmo.
    Eu voltaria sem dúvida aos tempos do colegial.
    Mas só por um tempo...

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  2. Não sei se isso serve de algum consolo, mas a possibilidade de nunca mudar, ficar nesse ensino médio eterno, também é meio desesperadora.

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