Três da manhã, e amanhã, ou hoje, tenho que acordar às nove. Mas há coisas importantes a serem expostas. Importantes pra mim, diga-se de passagem.
Pois bem, cheguei lá, e a primeira coisa que ouço é um “filho-da-puta-você-não-me-chamou-pro-seu-aniversário!” Fiquei 15 minutos pra esse meu amigo entender, que eu fiquei camelando pra achá-lo, mas não consegui. Depois tocamos a vida, e ele foi embora uma hora depois, depois de um chilique MONSTRO por temos ficado enchendo o saco, enquanto ele falava com a namorada. Coisas da vida.
Depois ficamos fazendo nada, conversando, comendo e jogando videogame. Esses caras que vão a barzinhos, tudo um bando de moças. Conversar tomando uma cerveja, nunca vai ser melhor que conversar, jogando God of War II. Isso abre pra reflexões, por incrível que pareça.
Mas o que importa não são as coisas que fizemos, e sim as conclusões que eu tirei de hoje, sobre meus amigos. Grande parte, eu não via há vários meses, inclusive o cara que saiu no meio da festa. A diferença é que ele, por mais peteca, eu considero um puta amigo, os outros sempre foram colegas bacanas e talz, nada mais. Isso muda o jeito de pensar, por mais que você queira manter do jeito que está. Óbvio que eu não vou deixar de ser amigo de ninguém, e muito menos ficar animado com amizades que podem não vingar. Foi legal no momento, talvez não seja legal sempre.
Dos que eu vejo sempre, só tinham dois. Um, eu conheci na quinta série, falando sobre Shadow of the Colossus. Genial. O outro, eu conhecia há tempos, mas só fui virar amigo mesmo, ano passado, depois dele me mostrar uma baita gostosa da nossa escola.
Eu sempre falo disso pra eles: porra, a gente começou a se falar pelas coisas mais bestas, e agora somos amigos. Talvez não grandes, sei lá, mas somos mais do que éramos antes, e isso já é bem legal.
Antes eu tinha relativo medo de ficar sozinho, futuramente, quando meus amigos deixassem de buscar as coisas do passado. Eu descobri, que é só fazer parte do presente, e não ficar se sustentando em coisas que já passaram. Além disso, sempre vai ter alguém com quem você possa falar sobre videogames e bundas, é só questão de procurar.
meu comentário de praxe:
ResponderExcluir1) barzinhos também abrem para reflexões, se não políticas ou videogamísticas, sobre as belas bundas.
2) videogame ainda assim vale mais a pena
3) os amigos vão mesmo que sendo do passado se tornando mais amigos. São deles que precisamos no fim das contas.
abrax
marceloquaz