19 de jan. de 2011

O conceito inovador de tocar Red Hot em bares

“Eu monto uma banda com ele, e o filho da puta ano que vem vai pra Campinas”

Amigo meu falou isso hoje, e só confirmou o que eu venho notando desde o começo das férias, a cada vez que saio com alguém: daqui, no mínimo, um ano, eu não vou ter nenhum amigo por perto.

Ir para um bar beber água, fazer os churrascos mais legais da região dos grandes lagos ou só ir pra casa de alguém jogar video game vão deixar de ser algo corriqueiro, para se tornarem coisas raras, que quando tu faz, faz com nostalgia.

Claro que eu vou conhecer gente nova, mas pra largarem de ser bons colegas e se tornarem amigos, vai demorar um tempo. E à vontade mesmo, tu nunca fica de verdade com essa galera.

Não dá pra falar de problemas, gurias e coisas mais íntimas (principalmente), e nem ser cretino e chamar alguém de “gaygaygaygaygay” enquanto faz uma dança do robô, com alguém com você conhece há menos de um ano.
Eu conheço meus amigos há sete, e até hoje a gente fala coisas que deixam todo mundo surpreso.

É estranho que uma coisa que eu sempre esperei com ansiedade vai ficando estranha, logo agora que está tão perto.

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