25 de nov. de 2010

Dois vídeos com um violão que meu amg vou te dizer



Bacana ver uma música tão experimental feita, e não só adaptada de outro instrumento, para o violão. O cara faz coisas absurdas, e se for pra fazer uma comparação, a música parece feita pelo Cage, em alguns momentos.

E detalhe pro violão de dez cordas do sujeito.



Não conhecia nada além daquelas mais comuns do Villa-Lobos, e caí por acaso nesse estudo dele (dum livro que ele dedicou ao Andrés Segovia, por sinal).

Fiquei impressionado com o quanto é complexo; me lembrou das fugas de Bach (quarenta e oito), que ele fez para novos músicos aprenderem e os experientes curtirem, e no caminho definiu o modo e as tonalidades que usamos até hoje, trezentos anos depois.
Nego chora pra tirar algumas delas, e ultimamente eu tô pra dizer com propriedade que isso é literalmente.

Acho legal esse tipo de coisa, que aparentemente para os autores é uma coisa simples, mas que deixa um legado que vai muito além do que, eu acho, eles pretendiam. Os caras viraram uma referência quase divina para a música.

Para citar aqui, “obras de uma vida de certas pessoas, para ele meros esboços”.

Dá até vontade de aprender a tocar direito.

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