21 de fev. de 2010

O Arco-Íris da Gravidade - Cinco

   Li bem pouco do livro, mas andei lendo uma coisas sobre, que achei bem legais.

   O capítulo fala sobre Roger (um estatístico que não quer se misturar com os paranormais da Aparição Branca), Jessica (sua namorada, que eu não sei se faz algo especial) e sobre a confusão e paranóia dos dois, talvez com um pouquinho assim de drogas e, como de costume, sexo.

   Essa confusão é expressa quando Roger diz que o Natal daquele ano (1944) vai ser o sétimo desde o começo da Guerra, e isso, de acordo com a Pynchonwiki não é um erro, e sim um jeito de mostrar a situação, baseado em uma expressão inglesa, que significa estar confuso: “to be ‘at six and sevens’”.

   Um passagem de cada um, Roger e Jessica, é marcada por cada número, incluindo seus múltiplos e divisores. Sete para Roger, que não vê Jessica há 14 dias, e Seis para ela, que vai mais longe, e se refere a 1942 (42 = 6 x 7).

   Não só isso, aparentemente tudo se abre para um monte de interpretações: “Se quiserem um exemplo de simbolismos e segredos escondidos no livro, tomemos as iniciais de Slothrop, T.S.: porque não dizer que o anti-herói caminha, durante o livro, pela Terra Desolada que é a Europa no final da SG?”

   Por sinal eu não matutei para descobrir nada disso, só li e achei válido repassar, porque acho incrível como tudo é minimamente pensado e estudado no livro. Se eu me encontrasse com Pynchon, daria um tapinha nas costas dele.

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