17 de fev. de 2010

O Arco-Íris da Gravidade - Um

   Meu ritmo diminuiu, como todos nós da equipe esperávamos, mas nada que mude o rumo das coisas.

   Li só um capítulo hoje, que junta em seis páginas um princípio de paranóia em Slothrop (que deixou agora o hospital onde teve as alucinações sobre o mergulho nos encanamentos), seu encontro com uma velhinha amante de doces bizarros, sexo e a explosão de um V-2.

   O tal encontro é bem rootz, porque consegue ser engraçado (coisa de te fazer rir alto) falando só de doces ingleses, provados por Slothrop com amargura.

   A explosão e o sexo se unem, pra deixar mais claro o problema de Slothrop: aparentemente ele fica excitado com a explosão e/ou com a bomba). Além disso, deixa tudo mais perto da definição da Uncyclopedia sobre o livro (recomendo a leitura, amgs): tudo termina em uma foda.

   É de se notar também que o tempo da narração é diferente, como se o narrador estivesse vendo tudo no exato momento em que acontece, e não só repassando o que já rolou. Isso chega ao ponto em que aparentemente ele fala com você, te apontando como quem espia por uma fresta na explosão, respirando com cuidado, atento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário